01 agosto 2006

Do alto do campanário



Do alto do campanário
lanço-me em vôo cúmplice com minha alma.

Em sinestesia efêmera
rasgo-me em conjecturas
e questiono mitos e desventuras.
Momentos de fugaz hipnose explodem...

Em transparências carmim,
pressagiando complexas reflexões cognitivas.

Cerro os olhos da alma baldandoo vôo pairado.
Dobro-me ao silêncio dos sentidos.

By:Andréa Motta

Inês de Castro (a que se rasga em conjecturas e questiona mitos e desventuras)